CUIDADOS COM A PELE DE DIABÉTICOS |
Os pacientes diabéticos não são os únicos com problemas cutâneos. Basta lembrar que em qualquer farmácia ou supermercado há uma grande variedade de emolientes, cremes, adstringentes e pomadas.
Isso é uma prova de que os cremes para lesões de pele são artigos muito consumidos e os problemas de pele são uma preocupação da população em geral. Porém, ter diabetes parece aumentar o risco de problemas de pele.
De acordo com a American Diabetes Association (Sociedade Norte-Americana de Diabetes), cerca de 1/3 dos pacientes diabéticos terá algum problema na pele em determinado momento. E a pele dos membros inferiores é mais vulnerável a esse tipo de problema. Este artigo discutirá alguns tipos de doenças de pele.
Como a diabetes afeta a pele
A pele tem uma estrutura complexa e delicada. E os diabéticos, principalmente, precisam estar informados sobre as doenças de pele.
Os altos níveis de açúcar no sangue podem ressecar e danificar a pele
A concha externa do corpo, chamada epiderme, é composta por uma camada superior de células cutâneas mortas. Mas isso não é um problema, pois a pele descama diariamente. Felizmente, o corpo substitui rapidamente essas células por outras novas, pois as células da camada inferior da epiderme se dividem.
Algumas células da epiderme produzem melanina, pigmento que dá cor à pele. Por baixo da epiderme está a derme. Essa camada que não pode ser vista é equipada com itens vitais que mantêm a pele saudável e que executam diversas funções.
No departamento de saúde e beleza, há folículos capilares e glândulas sebáceas, que produzem o óleo chamado sebo, que hidrata a pele. A derme também contém terminações nervosas que detectam dor, pressão e administram o sentido do tato.
Também sentem a temperatura, avisando o cérebro quando está na hora de colocar um casaco ou uma bermuda. Além disso, a derme abriga as glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura do corpo produzindo a perspiração para o resfriamento.
Os vasos sanguíneos se contraem para conservar o calor do corpo quando você está com frio e também executam suas funções de costume, como nutrir toda a pele e suas diversas estruturas. A terceira e mais interna camada da pele é chamada de tecido subcutâneo.
Composta principalmente por gordura, ela fornece isolamento e protege os ossos e órgãos de traumas como batidas e pancadas. Os níveis elevados de açúcar no sangue podem ressecar uma pele macia de diversas maneiras.
A glicose elevada resulta na glicação das proteínas, o que danifica os nervos e os vasos sanguíneos necessários para manter a pele saudável. Porém, a defesa do corpo contra os níveis elevados de açúcar no sangue pode causar danos paralelos à epiderme. Os dois principais problemas são pele seca e infecções cutâneas.
Esses são problemas comuns que podem afetar qualquer pessoa, seja ela diabética ou não. Porém, pessoas diabéticas são muito mais propensas a desenvolver essas doenças cutâneas.
Importante:
Essas informações principalmente ao realizarmos uma limpeza de pele, onde além da exposição a ativos que podem danificar a pele pouco elástica do diabético,pode interferir no processo de cicatrização.
Ha algum tempo, uma esteticista me procurou relatando ter tido problemas ao efetuar extrações na pele de uma senhora diabética, que , pasmem, não alertou-a sobre a doença e ela, por falta de informação, não pesquisou através de ficha avaliativa.
Resultado: uma ulceração de pele e um processo judicial...
Portanto, cuidado, o profissional tem o dever de saber o mínimo sobre seu cliente, para que ambos estejam seguros:cliente e esteticista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário